sexta-feira, 25 de março de 2011

Cozinhados do passado desenvolvem o futuro

       
        "Na vida moderna os entendidos declaram que não devemos perder tempo com o passado, afirmando que só o futuro possui interesse (...). Mas não me parece acertado. O futuro depende de tudo quanto se fez no passado.(...)                                                     
         Há grandes obras a ter em consideração:
        Uma, designada por um Livro de Cozinha da Infanta D. Maria,  dos finais do século XV até meados do século XVI. Este livro de receitas gastronómicas, foi agora reeditado pela Imprensa Nacional -Casa da Moeda,

           A Infanta D. Maria, possuía uma grande cultura nas clássicas, filosofia e ciências humanas e sabendo o futuro do marido era um homem mais dado às armas do que à cultura, terá levado livros e manuscritos que lhe havia de ajudar a matar saudades de Portugal, ajudando-a a influenciar o marido na sua tarefa de governação.

           Este curto relato justifica-se para realçar a importância histórica que a Infanta D. Maria de Portugal teve na história da Europa.

           Seria uma obrigação, do actual Turismo cultural, prestar atenção e respeito, aproveitando estas riquezas da cultura lusitana e divulgando um pouco mais os atributos históricos característicos da vida da época.
         Portugal, tem assim um passado, no domínio gastronomico, muito importante e o seu carisma está ser pouco utilizado, nos intercâmbios internacionais, onde a promoção dos alimentos é essencial para as exportações e onde a história e a cultura têm um papel essencial para cativar turistas estrangeiros, aliciados pela sua história."
 in Jornal dos Sabores, Gil Gilardino
Transcrito com alterações por Nuno Costa

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