segunda-feira, 21 de março de 2011

Ivan, o Terrível

“Ivan da Rússia, nascido a 25 de Agosto de 1538, Filho do grão-duque de Moscovo Vassili e neto de outro grão-duque de Moscovo, também conhecido por Ivan, o Grande, iniciou a conquista de territórios, levando à unificação e alargamento da Rússia. Ivan perdeu o pai aos 3 anos e com essa idade subiu ao trono daquele grande país. Como era muito pequenino, foi a mãe, Helena Glinskaia, quem assumiu a regência, mas também ela foi assassinada, reza a história, por envenenamento, quando o rapaz tinha apenas 8 anos. Com 16 anos, foi coroado czar tornando-se o primeiro czar da Rússia e assumindo um poder absoluto, como se fosse o representante de Deus na Terra. No mesmo ano, casou com Anastásia Romanova, que terá sido o grande amor da sua vida, mas que morreu 12 anos depois, o que lhe provocou um grande desgosto. Voltou a casar mais seis vezes, mas nunca esqueceu a sua czarina.
A primeira fase do seu reinado foi marcada pela continuação da obra do seu avô: aumentar o território da Rússia, a leste, expulsar os povos que lá viviam, reformar e modernizar o país, apostar no comércio e estabelecer «pontes» com o Ocidente. Para isso teve de travar muitas guerras, criou um exército permanente e mostrou-se impiedoso. Mas também é lembrado pelo ataque que faz aos nobres, que detestava e a quem retirou poderes, e pela preocupação que demonstrou em melhorar as condições de vida do povo. Mas não foi por acaso que Ivan ficou para a história como o Terrível. A sua sede de conquista e as guerras a que esta conduziu levaram-no a mandar dizimar populações inteiras e todos os seus inimigos eram presos e executados sem dó nem piedade.
E a sua crueldade tinha requintes: reza a história que uma vez construída a Catedral de São Basílio, em Moscovo, ele considerou-a de uma beleza tal que mandou tirar os olhos aos arquitectos que a desenharam para que nunca pudessem mais fazer nada igual. No fim da vida, a sua violência era descontrolada e as suas faculdades mentais já estavam comprometidas, tendo mesmo matado, com as suas mãos, o próprio filho, e herdeiro do trono, Ivan Ivanovitch, num acesso de fúria. Nunca recuperou de tal tragédia e três anos depois, a 18 de Março de 1584, morreu.”         
Pesquisado por Nuno Oliveira Costa                  


              

sexta-feira, 18 de março de 2011

O futebol orgulha os portugueses

Pela primeira vez Portugal tem três equipas na Liga Europa. É um feito que muito nos orgulha.

Nestes momentos, mais do que sermos adeptos do FCP, do SLB ou do SCB, somos todos PORTUGUESES.
Quando escrevo este artigo olho para os meus colegas e vejo que há tantos simpatizantes do Porto como do Benfica. Não há nenhum do Braga, mas todos nos damos muito bem e, hoje com a vitória dos três clubes Portugueses, todos ficamos contentes. 

terça-feira, 15 de março de 2011

Os pombos visitam monumentos em ruínas

                                  
                                         
              São vários os monumentos que estão ao abandono e degradados, assim deixados pelas Câmaras e pela Direcção-geral do Turismo.
              Alguns monumentos que estão esquecidos e abandonados porque as Câmaras não têm dinheiro para os reparar e reconstruir.
              Alguns presidentes só agora ficaram sensíveis para os restaurarem depois de tanto tempo ao abandono.
              Nalguns casos as obras demoram e eram a única visita para os turistas que visitam Portugal.
              Há monumentos que ainda resistiram ao terramoto do século dezoito.
              A Direcção-geral do Turismo não mostra capacidade nem grande interesse em construir e restaurar os Monumentos Nacionais que são a herança de gerações e fazem parte da nossa história.
De alguma forma só os pombos é que visitam os Monumentos em ruínas e passaram a ser os seus “Turistas”.
              Acredito que com a crise o dinheiro não chega para tudo, mas se deixarmos que o nosso passado desapareça, somos nós que morremos também. Das minhas viagens a Espanha, verifiquei que os espanhóis cuidam mais do património do que nós portugueses.
Nuno Costa, em 15 de Março de 2011 

segunda-feira, 14 de março de 2011

Sophia de Mello Breyner Andersen - Investigação


                                             
        
              Nasceu no Porto, em 6 de Novembro de 1919, numa família aristocrática e de ascendência dinamarquesa. Viveu no Porto até aos dez anos e porteriormente estudou em Lisboa, onde se fixou após o casamento.
               Iniciou um curso de Filologia Clássica na Faculdade de Letras de Lisboa, que não chegou a terminar. Colaborou em revistas literárias.
               A sua obra abrange a poesia, o conto, sobretudo infantil, o ensaio e a tradução. Se o seu encontro com a literatura infantil se deve, inicialmente, à escrita de contos destinados aos cinco filhos, já o encontro com a poesia aconteceu na sua infância. Aos três anos, uma criada ensinou-lhe a «Nau Catrineta» e, antes de saber ler, aprendeu de cor versos de Camões e Antero.
                No seu mundo poético, Sophia alia ao fascínio pelo mar, pela terra, pela casa familiar e da infância, a denúncia de uma realidade social adversa. Aliás a sua intervenção cívica e social não se tem limitado à literatura, já que foi, durante o fascismo, sócia fundadora da «Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos» e, depois do 25 de Abril, deputada à Assembleia Constituinte pelo Partido Socialista.
                   Muitas gerações de jovens leitores conhecem-na através dos seus contos.
                 Recebeu, entre outros, os prémios: «Grande Prémio de Poesia da Sociedade Portuguesa de Escritores» em 1977 e o «Prémio 50 Anos de Vida Literária» em 1993, atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores. Foi também condecorada pelo governo italiano, pela sua tradução do Purgatório de Dante. Em 1999 foi galardoada com o «Prémio Camões». O mais prestigiado prémio de língua portuguesa. Em 2003 ganha o “Prémio Rainha Sofia de Poesia Iberoamericana”, atribuído pelo Património Espanha e pela Universidade de Salamanca.
Morreu em Lisboa em 2004, já lá vão 7 anos.
Coligido por Nuno Costa, em 14 de Março de 2011

quinta-feira, 10 de março de 2011

Lamego

Crítica social através do riso
 Em Lazarim, os caretos fazem parte de uma das maiores tradições populares portuguesas. A figura dos mascarados, os trajes e os caretos são uma marca do Carnaval da vila de Lazarim, no concelho de Lamego. As são feitas de madeira de amieiro, preparadas por artesãos locais.
Já muitas aldeias, pelo mundo fora, copiaram o carnaval de Lazarim.
Os caretos saiem à rua acompanhados por tocadores de bombos e caixas para fazerem critica social. A revisão do que correu mal durante o ano.
É também o dia em que mascarados, homens e mulheres, travam uma guerra de sexos.
O dia termina com a leitura dos testamentos preparados em segredo, seguindo-se a morte do compadre e da comadre no fogo, e a oferta de uma feijoada e caldo de galinha a todos os presentes.
Muitas vezes as críticas são mesmo muito violentas.
Só os solteiros podem criticar e só eles podem ser alvo de chacota.

«Vamos ler o testamento
para que ninguém se fique a rir
por causa de 400 e coroa
fica a burra por dividir.»

     Testamento da Comadre
[ uma rapaz da vila lê o testamento a uma rapariga ]

Olá queridas comadres
Olá grandes feiticeiras
Cá estamos mais uma vez
Para vos tirar as peneiras.

Sois todas umas cadela
Quase me matais de fome
Senão tivesse vergonha
Tratava-vos por outro nome.

Tende cuidado com o burro
Que ele é abonado
Se a dele não chegar
Tendes aqui mais um bocado.

Hoje em dia as raparigas
São de lhe tirar o chapéu
Se lhes tirarmos os trapos
Ficam com os podres ao léu.

Olá menina Márcia
Condutora de fim de semana
Não sei qual foi a ideia
Da tatuagem na mama.


 

Testamento do Compadre
[ uma rapariga da vila lê o testamento a um rapaz ]

Quando tocares no apito
Não o mostres a ninguém
Apenas à namorada
Para ela o tocar também.

Não sei que raio vos deu
Parece que é comichão
Passais a vida a coçar
O instrumento com a mão.

Alguns metem nojo
Com o paleio que têm
Se isto é tão ruim
Porque diabo cá vêm.

De vós me vou despedir
Ó grande rapaziada
Vinde para cá brincar
Vamos fazer marmelada.

Olá menino João
Que conduzes o tractor
Vê lá se vais à escola
Para seres bom condutor.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Carnaval em Lamego


Para a semana vamos comemorar o CARNAVAL.


Tem muita fama o carnaval de Lazarim com os seus caretos em madeira.


Vamos todos brincar!!!!!!


No carnaval


Ninguém leva a mal.



quinta-feira, 3 de março de 2011


                 Vento
O vento a soprar no céu 
A nuvem que o céu escolheu
O vento a beijar no mar
A onda que o mar lhe deu
O vento a varrer no chão
A folha que ali caiu
O vento a fazer festas
E a enrolar o cabelo
Daquele menino sozinho
Que olhou para mim e sorriu.
        
         O que faz o vento. (seguir a mesma cor). O vento:
Sopra                     A folha                      No mar
Beija                      A nuvem                   Do menino
Varre                     A onda                      No céu
Enrola                   O cabelo                    No chão
 Trabalho de Sónia Ferreira

chuva

«O sol  fechou os olhos,           
o Leão adormeceu, 
as Nuvens choraram
e choveu na Terra.
Pingo,
Pinga,
Pingão,
era assim a Chuva
ao cair no chão.»
(reproduzido por Ludovina)

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

A cura para os benfiquistas

Clínica Benfiquista
A partir de agora alguns adeptos do Benfica poderão passar a recuperar das suas doenças num autêntico santuário encarnado.

A "Suite Benfica", no Hospital dos Lusíadas, em Lisboa, recebe sócios do clube da Luz e pretende minorar o sofrimento destes, num ambiente que remete para as grandes conquistas da instituição.
A "Suite Benfica" foi ontem inaugurada e contou com a presença de Luís Filipe Vieira. Na ocasião, o presidente dos encarnados assinou um protocolo com o grupo HHP Saúde, passando o clube a beneficiar de um maior número de infra-estruturas e não apenas da Clínica Benfica.

O quarto 220 tem fotografias de alguns dos jogadores mais carismáticos do actual plantel. Katsouranis, Moreira, Luisão e Nuno Gomes, têm imagens na parede, mesmo por cima da cama.

E até os lençóis têm uma inscrição a dizer "Benfica". Como não poderia deixar de ser, também há uma alusão à maior figura da história do clube. Eusébio da Silva Ferreira tem uma secção própria, com várias fotografias.

Mas não é só: a televisão do quarto tem acesso ao Canal Benfica, existe um roupão com as cores e o emblema do clube e leitura especializada à disposição: a revista "Mística" e o "Jornal Benfica".

Luís Filipe Vieira, mostrou-se satisfeito com esta iniciativa. "Trata-se de um projecto inovador, que tem a ver com o conceito Benfica Saúde (…) e destina-se a todos os nossos sócios".

José Miguel Boquinhas, administrador do Hospital dos Lusíadas, congratulou-se com o facto de esta parceria "trazer novas valências para os que recorram aos serviços da unidade hospital e deu as Boas Vindas a todos os sócios e adeptos do Benfica.
Coligido por Marlene Carvalho

Alfabeto - Uma grande invenção

             Uma invenção importantíssima dos Fenícios foi o alfabeto.
 Outros povos, mais antigos que os Fenícios, já tinham inventado algumas maneiras de escrever.
Mas, em vez de usarem letras que correspondiam a cada um dos sons das línguas que falavam, usavam bonecos que levavam muito tempo a desenhar e que representavam ideias ou animais ou partes do corpo do homem.
 Outros povos, em vez de usarem desenhos, faziam certos rabiscos que representavam palavras. Repara bem: eram palavras, não letras. Ora, como tu sabes, há milhares de palavras em cada língua. Se cada palavra se representar por um rabisco diferente, são precisos milhares de rabiscos diferentes. Estás a ver como seria difícil aprender tantos rabiscos para se saber escrever.
Os Fenícios, para tornarem a escrita mais simples, inventaram as letras. As letras dos Fenícios eram vinte e duas. Com essas vinte e duas letras, escreviam todas as palavras que eles queriam. Eram muito espertos os Fenícios, não achas? Fica sabendo que a invenção das letras é uma das maiores invenções que os homens têm feito. Com a invenção do alfabeto podem escrever-se as palavras de todas as línguas.
As vinte e duas letras dos Fenícios não tinham o mesmo feitio que as que nós usamos hoje. O alfabeto que nós usamos é o alfabeto latino, usado pelos Romanos. Estes, por sua vez, adaptaram o alfabeto grego que os Gregos tinham feito, ao adaptar e acrescentar ao alfabeto fenício novos sinais que representavam os sons das vogais (ao princípio, o alfabeto fenício só representava as consoantes). A palavra alfabeto é grega, composta pelos nomes das duas primeiras letras do abecedário grego o alfa (que corresponde ao nosso a) – e o beta (que deu o b).
Foi com essa magnífica invenção fenícia que os homens puderam contar o que se passava no seu tempo.

1.  Antes de os Fenícios terem inventado o alfabeto outros povos já escreviam.           
     Como é que esses povos faziam?
R:  Desenhavam bonecos que representavam ideias ou animais ou partes do corpo do homem.

2.  Para tornarem a escrita mais simples, quantas letras inventaram os Fenícios?
R:  As letras dos Fenícios eram vinte e duas.

3. Escrevo X de acordo com o sentido do texto.
    O alfabeto que nós usamos agora chama-se alfabeto…
    grego.                 fenício.             latino. X             romano.

4.   Numero de 1 a 3 desde o alfabeto mais antigo até ao usado actualmente.
      alfabeto grego --- 2      alfabeto romano --- 3         alfabeto fenício --- 1

5.  De que origem é a palavra alfabeto?
     R:    A palavra alfabeto é grega.-

6.  Completo a frase, de acordo com o texto que li.
     Alfabeto é uma palavra formada pelos nomes das duas primeiras letras do abecedário grego.

7.  Completo com:     Forma afirmativa     ou     Forma negativa

As letras dos Fenícios não tinham o mesmo feitio das de hoje. -- Forma negativa
Outro povos faziam certos rabiscos. ----------------------------------- Forma afirmativa     
A palavra alfabeto é grego. ---------------------------------------------- Forma afirmativa      
Eu não conhecia a história do alfabeto. ------------------------------- Forma negativa

8.  Faço a divisão silábica das palavras que se seguem e classifico-as quando ao número de sílabas.
Importantíssima ------------- im-por-tan-tís-si-ma ---------------- polissilabo
rabiscos --------------- ra-bis-cos --------------- trissilabo
sabes ---------------- sa-bes ------------------ dissilabo
foi ----------------- foi ----------------------- monossílabo
9.
Nomes comuns: cão – porta – mesa – gato – livro – computador - borracha
Nomes próprios: Nuno – Lamego – Portugal – Fevereiro – Espanha - Coimbra
Nomes colectivos: alcateia – enxame – quadrilha – bando – exército – cáfila

 Trabalho realizado por Nuno Costa

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

O meu clube

F C PORTO
                                                     
F.C. PORTO A VENCER DESDE 1893
História
Em Setembro de 1893 nascia um F.C. Porto activo e dinâmico. António Nicolau d'Almeida, desportista por excelência e exímio comerciante de Vinho do Porto, convidou, na qualidade de presidente do clube, o F.C. Lisbonense para um jogo de futebol. Ficava na história a primeira aparição azul e branca. Nos livros, em páginas amarelecidas pelo tempo, este é o registo mais antigo da actividade portista.
Os anos seguintes foram de entusiasmo crescente. José Monteiro da Costa quis juntar o diverso trabalho da comunidade desportiva portuense, mas também com forte representação de Inglaterra, berço do jogo que passaria a encantar a cidade. O impulso inglês levou mesmo a que extinguisse o Grupo Recreativo «O Destino», que presidia, em favor do F.C. Porto.
Os fundadores, os obreiros, homens verdadeiramente decididos a criar algo que orgulhasse as gerações vindouras, escolheram o azul e o branco para cores do clube. Apostavam na tranquilidade e na pureza e mantinham-se fiéis aos princípios cultural e desportivo. Num plano mais abrangente, criam que podiam representar um país que então tinha os mesmos tons no estandarte.
O F.C. Porto assumia agora uma vocação nacional e universal. No primeiro emblema,  destacava-se uma bola de futebol com as iniciais F.C.P. à qual, 20 anos depois, seria sobreposto o brasão da cidade. O clube era agora um símbolo que começava a incitar paixões. Em 1948, a vitória por 3-2 sobre o Arsenal de Londres, na época a melhor equipa do mundo, é uma prova cabal das potencialidades que os portistas rapidamente atingiram. No ano das bodas de ouro do futebol nacional, o clube mais cativante de um país que nos serviu de modelo no popular desporto, rendeu-se à supremacia azul e branca. O F.C. Porto passava a impulsionar todo o desporto português.
Década de ouro
Ano após ano, conquista após conquista, o FC Porto foi ganhando fôlego. Tornou-se grande, não só na ambição, mas também nas potencialidades desportivas. Somou títulos e surpreendeu o país e o Mundo. A década de 80 foi talvez a mais memorável. Em 1987 e 1988, a Taça dos Campeões, a Taça Intercontinental e a Supertaça Europeia, feitos impressionantes, provas evidentes de uma filosofia especial. Alguns anos mais tarde, o Penta, façanha única em Portugal. A história tinha agora um lugar especial para o clube.
Hoje em dia, o Mundo mudou e Portugal evoluiu. As realidades desportivas são outras, as SAD's passaram a ser quase uma imposição de um mercado muito competitivo. O clube continua a representar a sua região e a servir de baluarte para os seus legítimos interesses, mas tende a espalhar a sua filosofia de simplicidade responsável e ambiciosa a todos os portugueses espalhados pelos cinco continentes. Homens como Nicolau d'Almeida e Monteiro da Costa, onde quer que se encontrem, estarão, por certo, muito orgulhosos da força que o seu esboço de F.C. Porto alcançou.
O Centro de Treinos e Formação Desportiva Porto/Gaia e o Estádio do Dragão
 colocam o clube em patamares de vanguarda difíceis de igualar. A trabalhar em condições únicas e modernas, a respeitar integralmente o seu passado, o F.C. Porto redobra a sua pujança. Títulos como a Taça UEFA de 2002/03, a UEFA Champions League de 2003/04 e a Taça Intercontinental 2004 provam esta realidade inequívoca.
Modalidades
O F.C. Porto é grande em todas as modalidades que pratica. O palmarés fala por si e basta uma constatação simples para destacar a abrangência do azul e branco: O Dragão luta por títulos em hóquei em patins, basquetebol e andebol. O bilhar, a natação, o atletismo, o desporto adaptado, os desportos motorizados, o boxe, o campismo, o xadrez, a pesca, o carate e o halterofilismo também contribuem para o sucesso do clube.

ESTÁDIO DO DRAGÃO



A realização do Euro 2004 proporcionou o surgimento do Dragão, estádio moderno e funcional, da autoria do arquitecto Manuel Salgado, nasceu, localizado um pouco abaixo do velhinho estádio das Antas. Com capacidade para 50.399 espectadores, dotado de valências únicas que, enriquecidas pela colocação de espaços verdes e pela reestruturação das vias anexas ao complexo desportivo, residencial e comercial, materializam uma nova centralidade na cidade do Porto, o Dragão afirma-se como ponto de referência desportivo e cultural da cidade e da região. A cerimónia inaugural ocorreu a 16 de Novembro de 2003, com o encontro particular entre o FC Porto e o convidado de honra Barcelona, que terminou com vitória azul e branca por 2-0. Posteriormente, o Estádio do Dragão acolheu o jogo de abertura do Euro 2004.


ESTÁDIO DAS ANTAS


Inaugurado em Maio de 1952, o Estádio das Antas, obra dos arquitectos Oldemiro Carneiro e Aires de Sá, foi durante mais de meio século um monumento de referência da cidade e da região. Cresceu com o tempo e implantou-se em definitivo na zona que lhe ofereceu o epíteto, já que a sua designação oficial era Estádio do Futebol Clube do Porto. Com o passar do tempo, mudou de aparência várias vezes, ganhando lugares e uma arquibancada, tal como o relvado rebaixado, e a zona envolvente dotou-se de campos de treino, pavilhões gimnodesportivos, piscina coberta, uma Sala de Bingo e, posteriormente, de uma renovada e ampliada área administrativa, que se instalou na emblemática Torre das Antas.
Campo da rainha

No dealbar do século XX, o Campo da Rua da Rainha, foi o recinto onde jogou o FC Porto. O líder azul e branco deu forma a uma iniciativa pioneira no país, arrelvando um rectângulo com as medidas oficiais de jogo, ladeado por fileiras de bancos de tijolo que podiam acomodar cerca de seiscentos espectadores. As instalações comportavam ainda um vestiário, um balneário com três chuveiros e dois lavatórios, um bufete, um ginásio exterior e uma majestosa tribuna destinada aos convidados de honra. Inaugurado com solenidade num jogo de demonstração entre o FC Porto e os ingleses do The Boavista Footballers.

Trabalho de investigação e compilação da Sónia