domingo, 29 de maio de 2011

quadras a despropósito

Sem que discurso eu pedisse,
ele falou, e eu escutei.
Gostei do que ele não disse;
do que disse não gostei. 
António Aleixo

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Um grande susto

                                  
No dia de consoada o céu fica ainda mais cinzento com o fumo que foge das chaminés.
             A meio da tarde, quando toda a aldeia cheira a canela e açúcar queimado, os miúdos juntam-se no largo da igreja.
E esperam, impacientes.
             Finalmente aparece o sacristão com um grande cesto vazio.
Os miúdos correm a tirar-lho das costas um pouco curvadas.
             E, como cabritos, num instante estão empoleirados nos penedos.
             Com as mãos retiram das pedras compridos torrões de musgo, tufos de erva, heras muito verdes.
             Quando o cesto fica a transbordar levam-no com custo para dentro da igreja. Depois, na sacristia pegam numa chave muito velha, muito grande e abrem a porta dum armário antigo.
             E de repente faz-se um grande silêncio.
             Com muito cuidado retiram as figuras de barro e levam-nas para junto do altar-mor.
Pacientemente montam as ripas, pregam-nas. Colocam caixotes e pedregulhos. E cobrem tudo com musgo, hera e ervas.
              E de repente tudo se transforma: lá está ela, a gruta de Belém. E os montes, os penedos, os caminhos.
              Logo depois aparecem os pastores e os rebanhos. Uma vaca com um chifre partido, e um burrico sem uma orelha metem-se dentro da gruta. E ficam muito quietos a bafejar à beira da manjedoura que tem palha.
              Cansados, chegam José, depois Maria.
              Finalmente, gorducho e sem roupa, Jesus deita-se sobre a manjedoura. E, indiferente ao frio, não pára de rir.
              Os miúdos ficam um ror de tempo a olhar para ele, assim tão mal agasalhado.
              Por isso o ano passado o sacristão apanhou um grande susto.
              À noitinha deu pela falta de Jesus. Aflito, bateu em todas as portas.
              E toda a aldeia sorriu quando o encontraram. E onde é que ele estava?
              Muito bem aconchegado, de olhos abertos e sempre a rir, deitado na cama da Sara.
António Mota, Abada de Histórias, Gailivro
Nuno Costa, em 20/5/2011

1. Escreve os nomes das personagens deste texto.
    R: As personagens deste texto são os miúdos, o José, a Maria e o Jesus.

2. Esta história passa-se num ambiente citadinho ou num ambiente rural?
    R: Passa-se num ambiente rural.

3. Justifica a resposta anterior, completando apenas uma das frases.

                É um ambiente citadinho porque
                É um ambiente rural porque se passa na aldeia.

4. Assinala com X a opção correcta, de acordo com o sentido do texto.
   Os miúdos esperam impacientemente porque…

                    o Natal ainda demora.                                 o sacristão adormeceu.
                    querem montar o presépio. X                    o Natal está a aproximar-se.

5. De repente, as crianças ficaram silenciosas. Em que local é que isso aconteceu?
   R: Dentro da igreja.

6. Que é que aconteceu para que os meninos ficassem tão silenciosos?
   R: Os miúdos estavam a retirar as peças do presépio que são em barro.

7. Assinala com X as opções correctas, de acordo com o sentido do texto.
               No presépio que os meninos montaram havia…
                    uma manjedoura X                           pastores X                     uma cabana
                    cabra e ovelhas X                              uma vaca X                    o menino Jesus X
                    um cavalo preto                                Maria X                           um galo
                    uma cadela                                         José X                              um burro X

8. Explica a razão que levou o sacristão a ficar assustado.
    R: Tinha desaparecido o menino Jesus.

9. Afinal, onde estava a figura do menino Jesus?
   R: Estava deitado na cama da Sara.

10. Transcreve do texto, as palavras que descrevem Jesus.
      R: Gorducho e sem roupa.

11. Escreve um título diferente para o texto.
     O menino Jesus e a Sara.

12. Assinala com X a frase que tem um sentido idêntico ao da seguinte:
     “… ficam muito quietos a bafejar à beira da manjedoura…”

      Ficam imóveis a soprar à beira da manjedoura.
      Ficam imóveis a aquecer com o bafo à beira da manjedoura. X
      Ficam imóveis a cantar à beira da manjedoura.
      Ficam imóveis a esquentar a manjedoura.

13. Transcreve o único adjectivo que existe no primeiro parágrafo do texto.
      R: cinzento

14. Liga os nomes aos respectivos colectivos.
                           
                             olival                                              pintos
                            turma                                             bananas
                            chusma                                          pessoas
                            cacho                                             bois
                            manada                                         alunos
                            ninhada                                         oliveiras

15. Escolhe o determinante mais apropriado para completares a frase seguinte.
                            meu                     nosso                   seu                 teus
  
     Os teus brinquedos estão guardados.

16. Completa com as palavras correctas.                                                                                                                                                                       
      1. É um bolo e não tem coroa. 1. R E I
      2. Nasceu em Belém. 2. J E S U S
      3. Na noite de consoada, muita gente a come cozido. 3. B A C A L H A U
     4. É um jogo tradicional da noite de Natal. 4. R A P A
      5. O mês do Natal. 5. D E Z E M B R O
      6. Peixe que se come no Natal. 6. R A I A                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                     
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                          
17. Coloca no local correcto os sinais de pontuação para que o texto fique legível.
      Disse o sacristão:
       - O menino Jesus desapareceu.
       - Não pode ser, disseram os meninos.
       O sacristão estava muito preocupado.
       - Nós vamos descobrir o que se passa, disseram os meninos

quinta-feira, 19 de maio de 2011

O mundo só pode ser
melhor do que até aqui,
quando consigas fazer
mais p'los outros que por tí!
 

António Aleixo 

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Conta a lenda

                                 
              Conta a lenda que, na aldeia de Monsanto da Beira, certo governador proibiu que se acendesse o tradicional madeiro no adro da igreja, ordenando que o enorme tronco a ele destinado fosse feito em pequenas achas para a sua própria lareira. Temendo represálias, o povo fez-lhe a vontade, mas rogou-lhe pragas.
             Enquanto a lenha destinada a aquecer o menino Jesus ardia na lareira do nobre, um anjo apareceu em sonhos a uma criada, anunciando que o senhor seria castigado. Passados poucos dias, veio uma enorme tempestade. Um raio pegou fogo ao paiol e o incêndio alastrou-se ao palácio do governador, matando todos os seus ocupantes, excepto a dita aia.
             A maldição do madeiro só ajudou a cimentar a tradição e, ainda hoje, em inúmeras aldeias (ou até cidades, como a Guarda) do interior, sobretudo nas Beiras e Trás-os-Montes, o madeiro é aceso no adro da igreja na noite de 24 de Dezembro, sendo alimentado até ao Dia de Reis.
            Feita para aquecer o menino Jesus à nascença, a fogueira é acesa por volta das 22 horas, de formar a reunir à sua volta as famílias depois da consoada e antes da Missa do Galo. À saída da missa, as pessoas aquecem-se à sua volta, confraternizando num espírito festivo que vai ao arrepio da festa privada consumista.
            Em muitas aldeias, onde o adro da igreja se foi tornando mais pequeno em virtude das construções recentes, frequentemente os edifícios são “lambidos” pelas chamas ou ficam tingidos pelo fumo. Em muitos lugares, as janelas têm de ser forradas com cartões para não quebrarem. E em torno do madeiro, circula o vinho e alguns petiscos, muitas vezes vendidos por comerciantes astutos que não perdem esta oportunidade para fazer negócio. A animação é normalmente espontânea, com os participantes usando trajes de Pai Natal, fazendo graças ou cantando. Mas a grande atracção é a majestosa fogueira, normalmente feita com uma única e enorme árvore, irradiando uma luz e calor inesquecíveis.
            Nalguns lugares, como a freguesia do Castelo, na Sertã, quase toda a gente jejua no dia 24 de Dezembro, pois há um provérbio que diz que “quem não jejua ao nascimento ou é burro ou é jumento”. Nesta localidade, em pleno pinhal, faz-se a consoada com hortaliça e peixe frito, a que se soma a ceia depois da missa do galo, com calvo verde ou canja, bolos de bacalhau e chouriço. Os doces não variam muito dos tradicionais portugueses: coscorões, filhoses, sonhos, filhoses de abóbora, castanhas e frutos secos.
Jornal Público, 24/12/2000
Nuno Costa, em 13/5/2011

1. Qual foi a proibição que o governador ordenou para a aldeia de Monsanto?
R: Proibiu que acendessem o tradicional madeiro.

2. Em vez de arder, o que aconteceu ao tronco?
R: Foi feito em pequenas achas.

3. Assinalo com X a opção correcta, de acordo com o sentido do texto.
A lenha que ardia na lareira do nobre destinava-se a…
                           aquecer-lhe os pés.             aquecer o menino Jesus. X
                                  aquecer a casa.

4. A quem apareceu o anjo?
R: O anjo apareceu em sonhos a uma criada.

5. Qual foi o castigo dado ao governador?
R: O castigo foi: um raio pegou fogo ao paiol e alastrou-se ao palácio do governador.

6. Assinalo com X a opção correcta, de acordo com o sentido do texto.
As janelas têm de ser forradas com cartões…

      porque os vidros estão partidos.
      para que os vidros não se partam. X
      porque é uma velha tradição.

7. Explico o sentido da frase marcando X na resposta correcta.
Toda a gente jejua no dia 24 de Dezembro.

      Todas as pessoas privam-se de ingerir alimentos no dia 24 de Dezembro. X
      Todas as pessoas são obrigadas a comer no dia 24 de Dezembro.

8. Escrevo uma frase que inclua cada uma das seguintes palavras:

              houve (verbo haver)                          ouve (verbo ouvir)

houve uma festa de anos do Sr. João.
O meu irmão ouve muita música.

9. Escrevo a frase:
“Os doces não variam muito dos tradicionais.”
  
  no singular      com o tempo verbal no passado      com o tempo verbal no futuro
   O doce não varia muito do tradicional.
   Os doces não variavam muito dos tradicionais.
   Os doces não variarão muito dos tradicionais.

10. Escrevo no plural.
sótão... sótãos                    coscorão… coscorões                    canção… canções
filhó… filhoses                    paiol… paióis                                atracção… atracções
Autobiografia (continuação)


«Tal como o nome o indica, autobiografia é o relato oral ou escrito que alguém faz da sua própria vida. É um género literário em prosa, que consiste na narração da experiência vivencial do indivíduo, levada a cabo por ele próprio.» in Wikipédia

Capítulo IV

1.                 Todos os dias vou para a escola, às dezanove horas, para ler, escrever e trabalhar no computador, para aprender cada vez mais.
Gosto muito de conviver e a escola é também mais uma oportunidade para fazer amigos e amigas.
Antes de ir para escola nunca tinha trabalhado num computador. Agora já comprei um e escrevo lá quase todos os dias. Esta minha auto biografia é mais dos trabalhos e, como muitos outros, vão para o nosso blogue, o “www.alfanoite.blogspot.com” . Tem sido muito interessante e engraçado andar na internet. Tem lá tudo para a gente aprender melhor. Parece impossível eu aprender tão bem, o que para mim é uma alegria.
Dizem que eu tenho uma boa caligrafia, mas acho que já foi melhor.  
Escrevo para o blogue, escrevo para o jornal, escrevo postais (até ao Pai Natal), escrevo cartas, etc.
Na escola faço muitas cópias e respondo a questionários, faço contas e problemas, que para mim são muito bem feitas, até porque o Senhor professor classifica de excelente.
Até conheci uma amiga, chamada Maria João, que me trata e pinta as unhas melhor do que a melhor esteticista que já conheci.
O engraçado é que esta Maria João nasceu quando eu estava no hospital, ainda lhe dei muitas vezes de comer e ajudei a dar-lhe banho, quando veio para a pediatria.
Também a Sónia, coleguinha da escola, menina de 23 anos, assisti no hospital durante algum tempo enquanto esteve internada. Ao irmão dela, chamado Victor, assisti durante muito tempo, que padecia de uma doença grave e que o levou à morte.
O senhor João Ferreira, é outro colega, quase sempre sentado ao meu lado, pessoa muito educada e divertida. As vezes também vai jogar as cartas para Apitil com os amigos.
Na escola, conheci uma amiga de nome Cacilda com quem me dou muito bem. Já fizemos uma viagem para França. Fomos juntas até Bordéus, lá eu segui para a cidade de Argen com os meus sobrinhos e a D. Cacilda foi para a Suiça  

quarta-feira, 11 de maio de 2011

O madeiro mais alto do país

         


                                            
               Em Penamacor, o Natal bate mais cedo à porta das casas rasteiras com paredes de granito,
típicas da Beira Baixa. Tem a forma de troncos de árvores secas e desperta no espírito dos rapazes e raparigas motivo de convivência e alegria. Em dois dias (7 e 8 de Dezembro) nasce como manda a tradição “o madeiro mais alto dos país”, junto à Igreja Matriz. Para aquecer as famílias ou seu redor e o Menino Jesus, na noite fria da consoada.
             O Natal em Penamacor começa no dia 7. É um Natal de afectos, de convívio e de alegria. Que cheira a lenha de azinho, a sobro e a febra assadas na brasa. Os rapazes e raparigas que nasceram na vila no ano de 1980 são, este ano, os protagonistas de uma tradição que dura há séculos em muitas vilas e aldeias da Beira Baixa: o Madeiro de Natal.
             “Sempre ouvi dizer que o nosso é o maior do país”, diz Noémia.
             A Noémia, uma das três raparigas, e o José, um dos nove rapazes, garantem que não tiveram mãos a medir para tantas tarefas nos dois dias de madeiro. Enquanto eles arrancavam as árvores secas, elas garantiram que a comida e a bebida não faltasse. E ninguém pregou olho.
            Após a tarde trabalhosa do primeiro dia, à noite o local onde o madeiro foi arrancado transforma-se num recinto de festa, onde se canta e assam febras de porco na brasa. O Convívio dura até de madrugada. Este ano foi junto à capela da Senhora do Incenso e sempre muito visitado.
           Depois de “roubadas” as pernadas de laranjeira nas hortas e comprados os rebuçados no supermercado, o madeiro é transportado em tractores para junto da Igreja Matriz. Chega logo após a missa do meio-dia, ao som do sopro de um búzio, acompanhado de uma chuva de rebuçados e laranjas que os jovens atiram para as ruas. O dia termina com um jantar animado, que também serve para restaurar energia e depois ir ao Baile do Madeiro, na Casa do Povo da Vila.
            Os troncos escuros de azinho e sobro amontoam-se em cima uns dos outros quase à altura do telhado da igreja. Já houve quem quisesse acabar com a tradição devido aos estragos causados pelo calor das chamas. Mas a teimosia tem levado a melhor e uma mão desconhecida pega fogo ao madeiro sempre depois das doze badaladas do dia 24 de Dezembro. Para quem ninguém, essa noite, possa sentir frio.
Nélson Mingacho, Jornal Público de 24/12/2000
Nuno Costa, em 10/5/2011

1. Respondo.
Em Dezembro nasce o “Madeiro de Natal”.
Onde nasceu? em Penamacor
Em que dias nasceu? 7 e 8 de Dezembro
Que lenha é utilizada? Lenha de azinho

2. Em que jornal foi publicada esta notícia?
R: Jornal Público.

3. No ano de 2000, a quem coube a tarefa de realizar o “Madeiro de Natal”?
R: Coube aos rapazes e raparigas que nasceram na vila no ano de 1980.

4. Que idade tinham então esses rapazes e essas raparigas?
R: Tinham ambos 20 anos.

5. Marco X nas opções correctas.
O Madeiro de Natal…
         não é uma tradição.
         destina-se a ser aceso na noite de consoada.
         é uma tradição muito antiga onde há convívio e alegria. X

6. Escrevo os sinónimos das seguintes palavras, consultando um dicionário.
                  rasteiras… embuste                           típicas… característico
                  convivência… convívio                       azinho… árvore pequena
                  tarefas… trabalho                               recinto… espaço limitado por muros
                  restaurar… consertar                          sobro… sobreiro

7. Classifico as seguintes palavras quanto ao número de sílabas.
                animado- polissílabo         chuva - dissílabo
                supermercado - polissílabo      mãos – monossílabo

8.  Copio do texto o que é indicado:
             Três nomes próprios                                     dois adjectivos
                    Penamacor                                                     alto
                      Noémia                                                      pequena
                        José
       


segunda-feira, 9 de maio de 2011

A samarrinha do Zezinho


 
                                  
            Quando vem este tempo frio de Dezembro lembro-me sempre da famosa samarrinha do Zezinho.
            O Zezinho trouxe uma notícia extraordinário para a escola:
            - Sou o mais rico da escola! Já tenho uma samarrinha nova!
            Nós ficámos calados. Nesse tempo uma samarra era coisa nunca vista, sobretudo samarrinha para criança.
            Os dias passaram, e o Zezinho não se decidia a trazer a samarrinha para a escola. Desculpava-se.
            - Juro que tenho uma samarra! Mas o meu pai não me deixa trazê-la para a escola porque ficava suja num instante, e às vezes, quem sabe, até podia rasgar-se…
           Os dias iam correndo e o Zezinho, todo animado, a rapar frio como todos nós, ia dizendo:
           - Vocês vão ver! No Natal hei-de estrear a samarra.
É uma quentura!...
           Chegou o dia de Natal. À hora da missa, mal tínhamos entrado na igreja, surgiu a samarra!
           Que grande risota! Aquilo não era uma samarra, era muito mais que uma samarra, aquilo era grandessíssimo samarrão, muito largo e tão comprido como uma saia das antigas…
           Acabou a missa e o Zezinha, todo derreado com o peso da samarra, que varria o chão do adro, sorria, satisfeito:
           - Eu não vos tinha dito?!
           - E olha a grande coisa! Ó Zezinho, tens de comer muita rasa de sal para encheres o samarrão… Mal podes com essa albarda!
           O Zezinho enfunou e, mal chegou a casa, despiu a vestimenta. E sua guardou-a  muito bem guardada.
           No ano seguinte a samarra continuou avantajada.
           No terceiro ano, o Zezinho cresceu muito, E também não usou a samarra. Sabes porquê?
           Ficava-lhe muito fanicadinha…
António Mota, O lobisomem, Editorial Caminho
Nuno Costa, em 4/5/2011

1. Escrevo as palavras que o Zezinho disse quando chegou à escola.
R: - Sou o mais rico da escola! Já tenho uma samarrinha nova!

2. Mas a samarrinha não ficava bem ao Zezinho. Explico a razão disso acontecer.          
R: Era muito grande e comprida.

3. Assinalo com X a opção correcta, de acordo com o sentido do texto.
A samarra do Zezinho, no primeiro ano fazia lembrar…

         uma samarra velha.
         uma saia muito larga e comprida. X
         uma samarra minúscula.
         uma saia moderna.

4. A brincar, que conselho davam ao Zezinho para ele encher a samarra?
R: Comer muita rasa de sal.

5. Afinal, o Zezinho quantos dias usou a samarra até ela não lhe servir?
R: Uma semana.

6. Esta história é actual ou já se passou há muitos anos? Justifica a resposta dada.
R: Passou-se quando eram pequenos e andavam na escola.

7. Afinal, o que é uma samarra?
R: casaco grosso com gola de peles.

8. Escrevo novamente a frase, substituindo a palavra destacada.
“A samarra ficava-lhe fanicadinha
R: A samarra ficava-lhe pequenina.

9. Copio o quinto e sexto parágrafos do texto.
“Os dias passaram, e o Zezinho não se decidia a trazer a samarrinha para a escola. Desculpava-se.
- Juro que tenho uma samarra! Mas o meu pai não me deixa trazê-la para a escola porque
ficava suja num instante, e às vezes, quem sabe, até podia rasgar-se…”

10. Retiro do texto uma frase dita pelos colegas do Zezinho.
“Que grande risota! Aquilo não era uma samarra, era muito mais que uma samarra, aquilo era um grandessíssimo samarrão, muito largo e tão comprido como uma saia das antigas…”

11. Copio, do texto, uma frase de tipo interrogativo.
- Eu não vos tinha dito?!

12. Escrevo o nome dos sinais de pontuação que aparecem neste texto.
Ponto final... dois pontos… ponto de exclamação… vírgula… ponto de interrogação e ponto de exclamação.

13. Escrevo adjectivos para as seguintes palavras:
       
                   samarra… quente                                            sal… branco
                      escola… pequena                                        saia… curta
                       igreja… grande                                        Natal… festivo